Retiro para as Jornadas Mundiais da Juventude Madrid 2011


Olá a todos...
No passado dia 10 de Julho de 2011, o grupo de Acólitos que vai a Madrid para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, em representação da nossa Comunidade de Oeiras, esteve em retiro espiritual, lá bem alto no parque natural da Serra de Sintra.
Depois do Almoço desse dia, fomos na nova carrinha «Transporter» do Centro Social Paroquial de Oeiras, que aliás será o nosso meio de transporte até Madrid.


Foi um encontro muito positivo e revelador. À sombra de uma Araucária de Norfolk, com cerca de 50m de altura, meditámos sobre os Evangelhos e na mensagem que Bento XVI dirigiu aos jovens e trocámos impressões sobre as normais inquietações que assolam todos jovens.


No regresso a Oeiras, viemos em passeio e passámos por Azenhas do Mar, onde um simpatico turista finlandês nos tirou esta fotografia.


No dia 18 de Agosto 2011 partiremos para a aventura das nossas vidas.
Um encontro de meio milhão de jovens vindos de todo o mundo e que terão oportunidade de afirmar a sua fé e de se consagrar ao Sagrado Coração de Jesus com a ajuda de Bento XVI. Num só dia, faremos sozinhos uma viagem de 680Km de carrinha e ficaremos em Madrid durante 5 inesqueciveis dias.

Na bagagem da nossa carrinha para além das mochilas e dos saco-cama, mapas de estradas, GPS e de toda a tralha que depois nunca chega a fazer falta, levamos também connosco a alegria da incerteza do que vamos encontrar.

Penso que à medida que cada quilómetro passa e Madrid fica mais perto do nosso horizonte, chegará também a todos nós, um silencioso friozinho na barriga e a feliz sensação de termos alcançado o nosso destino. Tal como na vida… É preciso confiar no Senhor! Ter sonhos e fazer projectos... encontrar formas de avançar, reconhecendo erros corrigindo trajectórias. A vida é também uma viagem e não vale a pena andar eternamente perdido. É preciso confiar no Senhor. Enraizados em Cristo, firmes na fé!

Mas ainda não chegámos, mas já nos imaginamos lá. Vejo o colorido das bandeiras, a confusão de vozes que surgem de toda a parte em várias línguas, os cânticos, a alegria, os novos amigos que vamos poder fazer, e que amigos... o mundo inteiro reunido em Quatro Vientos. O calor... a sede... o cansaço que não cansa, a vontade em gritar Viva o Papa, Viva Jesus, Viva o Dom da Vida que é Deus Pai o seu criador e razão da nossa existência... e no entanto, ainda não chegámos, mas já nos imaginamos e sentimos lá.

Zé Martins